sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SABER QUALÉ É SEMPRE SABER QUALÉ




A gente assiste televisão, lê livros (quando possível e quando acha algo que agrada), vai ao cinema, participa das redes sociais, escreve o que pensa em blog ou não e desconfia que algo de si é, porque viver é assim, ser, na frente do computador ou não.

Acompanhados ou sozinhos, podemos sentir o que nos agrada e saber o que queremos e isso já é uma grande coisa neste universo virtualizado. Saber o que instiga e o que corresponde é o adequado, a partir daí compreender qualé sem adentrar no terreno das certezas, é o que vinga e não é a insensibilidade e a frieza a marca de qualquer possibilidade, mas o modo pelo qual lidamos com o que há para ser indagado e para descobrir respostas, muitas vezes usufruindo de bons momentos. O sensível é que é feliz e não o contrário.

 Vidinha normal com altos e baixos todo mundo tem, especial é ser livre apesar disso, para pensar, confrontar e participar, sabendo que alguém ouviu, leu, prestou atenção e tirou algum substrato...isso tem valor e não pode ser desmerecido e nem reduzido ao pobre terreno das meras necessidades.

A vontade que está em conta é a de estar por perto sem precisar estar por perto, mas nem por isso longe, indiferente, ainda que distinto e se surgir a suspeita maravilhosa de uma chance se tornar concreta, por que não tentar? Não tira pedaço e nem conta mentira, só faz saber qualé e se isso não for, não passa disso e nem invalida o que de bom surgiu, principalmente para quem vive de verdade todos os momentos.

Há vida e há morte, no meio a gente só faz descobrir qualé e se descobrir na maioria das vezes, está de bom tamanho. O que se sente a respeito é que dá o tom, muito mais do que a ação prescindível das aparências e oportunas amostras, aliás, típicas de muitas condutas e álbuns fotográficos digitais ao infinito.

Então, além do Google, é claro, por tudo que partilho e sinto, não nego que apesar de pouco me dedicar, muito recebo da era digital, principalmente dos amigos com os quais muito me identifico e continuarei a me identificar.

Jussara Paschoini

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